10 novembro, 2017

Aumento de citações de infográficos e infografias no CV Lattes

No decorrer desta pesquisa de doutorado sobre infográficos na educação, tive que fazer buscas diversas sobre infográficos em vários momentos e em diversas fontes. 

Esta imagem a continuação representa os resultados obtidos em buscas realizadas por assunto no CV Lattes com os termos "infográfico" e "infografia" em três momentos diferentes (janeiro de 2014, abril de 2016 e janeiro de 2017).


Esse tipo de busca é pouco produtiva, porque é necessário depois entrar em cada currículo mencionado e procurar a ocorrência específica, mas ainda assim é interessante como uma primeira aproximação ao tema.

Utilizando outros recursos e estratégias de pesquisa conseguimos reunir um número bastante significativo de publicações acadêmicas, focalizando principalmente aqueles textos sobre o uso educacional de infográficos e visualizações de dados.

As referências obtidas sobre infográficos estão todas reunidas em uma página específica de referências presente neste mesmo blog e como resultado desse trabalho foi publicado um artigo em um congresso e também na revista EDMETIC

04 novembro, 2017

L.O.T.C.H. Um modelo esquemático para classificação de infográficos impressos


Alves e Aguiar (2017) produziram um modelo esquemático de organização da informação em infografia para auxiliar na classificação de infográficos impressos. Como material de análise, utilizaram infográficos publicados na Revista Superinteressante, entre 2010 e 2015. 

Os autores introduziram as seguintes referências esquemáticas no modelo: mapa, gráfico (barra, pizza, etc.), fluxograma, organograma, lista, fotografia, ilustração, diagramas, quadros, tipografia, passo a passo, storyboard, cronologia, score, ficha, tabela, checklist e ranking.

Após testar uma primeira versão do modelo com alunos de Design Informacional de uma universidade privada, a segunda versão do modelo ficou com as categorias seguintes: Localização, Ordenação, Tempo, Categoria e Hierarquia, daí seu nome com a sigla L.O.T.C.H., formado pela letra de cada categoria.

- Localização: elementos organizados espacialmente. Indicado quando conexões físicas e geográficas são importantes para a compreensão, como mapas, rotas de transporte, guias de viagem, corpo humano.
- Ordenação: elementos organizados seguindo uma ordem. Indicado para estabelecer relação de ordem entre informações, como tabelas, escores, listas, checklists, fichas.
- Tempo: elementos organizados sequencialmente. Indicado quando o conhecimento de uma cadeia de eventos ou ações e relevante ao contexto, como calendários, instruções, linhas do tempo.
- Categoria: elementos organizados em classes. Indicado para evidenciar uma característica dentro de um conjunto de informações, como qualquer organização que agrupe algum tipo de similaridade.
- Hierarquia: elementos organizados segundo uma prioridade. Indicado para atribuir peso ou valor na ordem informativa, como cadeia alimentar, instruções de emergência.


(ALVES, AGUIAR,  2017, p. 282)

Referência
ALVES,  Gabriel Ferreira;  AGUIAR,  Michelle Pereira. Modelo esquemático para classificação e categorização sintática da infografia impressa. Infodesign, v. 14, n. 2, p. 273-284, 2017. https://infodesign.emnuvens.com.br/infodesign/article/view/607

21 outubro, 2017

Mind the Graph. Uma plataforma para criação de infográficos científicos

A edição de agosto/setembro de 2017 do Jornal da Ciência foi dedicada à 69a Reunião Anual da SBPC, que aconteceu na UFMG. 

Google avisou sobre uma menção de infográficos nessa publicação. Para não ter que ler tudo, utilizei as úteis teclas de Ctrl + F e encontrei rapidamente o texto de meu interesse.



Ótimo! Por meio desse jornal pude conhecer a existência de uma plataforma de elaboração e publicação de infográficos científicos com foco na área médica. Trata-se de Mind the Graph (https://mindthegraph.com).

Pelo que pude ver, parece uma plataforma interessante, principalmente para facilitar o trabalho com documentos visuais (infográficos) pelos próprios pesquisadores.


  
Vale a pena dar uma olhada em Mind the Graph e conhecer melhor suas possibilidades.


19 outubro, 2017

Tendências para 2018 na área de visualização de dados, segundo Devon Hopkins

A área de visualização de dados está em desenvolvimento constante. Em Hopkins (2017) podemos conhecer diversas tendências e exemplos, como o DataVizProject.com, que mostra aproximadamente 100 modelos de visualização de dados para "informar e inspirar" ou o projeto Google Data Studio, ainda em versão beta, para tornar accessível para qualquer pessoa o trabalho de visualização de grandes volumes de dados.

fonte: DataVizProject http://www.datavizproject.com/





É muito conveniente ver as oito tendências analisadas por Hopkins no post "The Top Trends in Data Visualization for 2018".  

1. A visualização dos dados não é apenas para cientistas de dados
2. O aumento de dados abertos e privados ajuda a aumentar a visualização de dados.
3. A Inteligência Artificial e a Aprendizagem Automática (Machine Learning) permitem aos profissionais de dados trabalhar de forma mais inteligente e não mais difícil.
4. O "mapa interativo" está se tornando um meio padrão para visualizações de dados.
5. Há um novo foco em "histórias de dados".
6. Novos esquemas de cores e paletas para deficientes visuais.
7. As visualizações de dados em torno de eventos atuais estão dominando a conversa social.
8. Os jornalistas estão voltando para as visualizações de dados.

Referências
HOPKINS,  Devon. The Top Trends in Data Visualization for 2018. Carto.com [blog], Oct. 18, 2017. https://carto.com/blog/top-trends-data-visualization-2018/?utm_content=61894774

26 setembro, 2017

Infografia: Preocupação com as "fake news"

Infografía: A un 84% de los españes les preocupan las 'fake news' | Statista Fonte: Statista


Infográficos comparativos: As duas Coreias (em espanhol e inglês)

Infográficos produzidos pela BBC, em inglês ou espanhol, que comparam diversos aspectos da Coreia do Norte e Coreia do Sul. 


fonte: Corea del Norte vs. Corea del Sur: 9 gráficos para entender cómo se vive en el país más hermético del mundo. Para ver o infográfico completo clique em http://www.bbc.com/mundo/noticias-internacional-41393489


fonte: Nine charts which tell you all you need to know about North Korea. Para ver o infográfico completo clique em http://www.bbc.com/news/world-asia-41228181

01 setembro, 2017

A papel da visualidade e do design da informação em documentos recentes




Estes documentos recentes são de temas e áreas diversas, mas o que você encontra em comum entre eles em relação com a visualidade e o design da informação?

Curso de Escrita e Publicação de Artigos Científicos (CNEN, 2017) https://goo.gl/15FXf5

- Guia de implementação da BNCC (CONSED/ UNDIME, 2017). https://goo.gl/ETH24W

- Um manual de citações acadêmicas. Normas APA (UNIVERSIDAD EXTERNADO DE COLOMBIA, 2017).  https://goo.gl/jS8FFX

- Guía Metodológica. Inicativa Ciudades Emergentes y Sostenibles, BID. 2016. https://goo.gl/kjSxYt

- Sumário executivo Climate Vulnerability Monitor (DARA, 2011). https://goo.gl/jkc6e1

Alguns exemplos de visualizações de dados

Teixeira (2013, p. 251) entende a visualização de dados (infovis) como “aquela que possibilita que dados brutos sejam compreendidos por meio de uma organização espacial não aleatória e planejada para facilitar a compreensão de aspectos específicos que se pretende evidenciar ou ressaltar”, a qual é diferente da infografia, definida  por  Teixeira (2010) como uma modalidade discursiva na qual há presença indissociável de imagem e texto em uma construção narrativa que permite a compreensão de um fenômeno específico ou funcionamento de algo complexo. Nesta proposta, mapas, diagramas, gráficos, fotos, ícones, não constituem categorias isoladas, mas elementos que podem ser usados em qualquer um dos dois grupos (RINALDI,  TEIXEIRA, 2015, p. 111).

Estas autoras consideram que quando a infografia é “jornalística e independente” há uma reportagem infográfica, e da mesma forma, quando a visualização é “jornalística e independente”, se está em presença de uma reportagem visual de dados (RINALDI,  TEIXEIRA, 2015, p. 111).

A modalidade de reportagem visual de dados tem como pré-requisito a compilação de grande quantidade de dados numéricos, organizados de forma a contar uma história. A apuração desse tipo de reportagem é frequentemente feita a partir de informações disponíveis em uma ou mais base de dados e pode ser complementada com entrevistas. 

As reportagens visuais de dados dão um significado tangível a partir do abstrato, explicando às pessoas como uma grande quantidade de dados afeta suas vidas, interpretando dados a partir da observação de padrões e da revelação de relações entre esses dados (RINALDI,  TEIXEIRA, 2015, p. 112).

A reportagem visual de dados é diferente da visualização interativa. Este seria o caso de uma produção publicada na web feita em cima de uma grande quantidade de informações numéricas, que traz a possibilidade de interatividade, hiperlinks ou multimedialidade, mas na qual não existe uma narrativa. 

A diferença das visualizações de dados interativas, também podem ser encontradas visualizações de dados estáticas, cópias do impresso, que seriam exemplos de infovis da primeira geração do jornalismo online (RINALDI,  TEIXEIRA, 2015, p. 111).

Um exemplo de uma visualização de dados interativa que não é necessariamente do jornalismo é o sitio web Tabua de marés  em que o visitante pode consultar um grande número de dados de uma localidade escolhida. Esses dados são apresentados por meio de uma interface prática e visualmente agradável que tenta facilitar a compreensão das diversas informações apresentadas na tela.

Exemplo de uma visualização de dados interativas no website Tábua de marés. Disponível em <http://www.tabuademares.com>. Acesso em 01 set. 2017.

Os resultados da pesquisa sobre o dengue no estadio de Rio de Janeiro realizada pela Fundação Getúlio Vargas e publicados no sitio web especializado Infogr.am pode ser considerado também outro bom exemplo de uma visualização de dados interativa, neste caso para a área da saúde e da administração pública, mas que também são abertos à consulta de qualquer pessoa interessada (DAPP-FGV, 2016).  

  Visualização de dados interativa em pesquisa sobre o dengue (DAPP-FGV, 2016).  Disponível em: <https://infogr.am/_/3HTaPwlEr0txYWUhgWYh>. Acesso em 01 set. 2017.


No caso do website The Internet in Real Time (https://www.webpagefx.com/internet-real-time/), os dados aumentam segundo o tempo em que o visitante fica na página e de acordo com as estatísticas de acesso a cada plataforma. 


"Em Alagoas, 2 em cada 3 famílias dizem ‘não’ à doação de órgãos" (THAYNAN, 2017) e "Fim da linha: assaltos a ônibus afetam saúde mental de rodoviários em Maceió" (AGÊNCIA TATU, 2017), podem ser considerados, exemplos de artigos jornalísticos fortemente apoiados em dados, mas sem chegar a ser independentes da notícia, talvez porque a notícia foi criada a partir dos resultados da mineração de dados e não o contrário. Dessa forma, provavelmente não sejam considerados como uma reportagem visual de dados no sentido stricto sensu que propõe Rinaldi e Teixeira (2015). As duas matérias foram produzidas pela agência Tatu, de recente aparição, especializada em jornalismo de dados de Alagoas.

 Fragmento de matéria jornalística fortemente apoiada em dados "Em Alagoas, 2 em cada 3 famílias dizem ‘não’ à doação de órgãos" (THAYNAN, 2017).


Referências
AGÊNCIA TATU.  Fim da linha: assaltos a ônibus afetam saúde mental de rodoviários em Maceió. Agência Tatu, 08/04/2017.
http://agenciatatu.com.br/noticia/fim-da-linha-assaltos-a-onibus-afetam-saude-mental-de-rodoviarios-em-maceio/

RINALDI, Mayara; TEIXEIRA, Tattiana. Visualização da Informação e Jornalismo: proposta de conceitos e categorias. Revista Estudos de Jornalismo, n. 3, p. 106-121, fev. 2015. http://www.revistaej.sopcom.pt/ficheiros/20150209-revista_3.pdf Acesso em: 19 abr. 2016.

TEIXEIRA, Tattiana. Infografia e jornalismo: conceitos, análises e perspectivas. Salvador: EDUFBA, 2010.

TEIXEIRA,  Tattiana. A presença da infografia no jornalismo brasileiro. Proposta de tipologia e classificação como gênero jornalístico a partir de um estudo de caso. Revista Fronteira. Estudos midiáticos, v. 9, n. 2, p. 111-120, 2007. http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/fronteiras/article/viewArticle/5749. Acesso em: 19 abr. 2016.

THAYNAN,  Lucas. Em Alagoas, 2 em cada 3 famílias dizem ‘não’ à doação de órgãos. Agência Tatu, 26/04/2017. http://agenciatatu.com.br/noticia/em-alagoas-2-em-cada-3-familias-dizem-nao-a-doacao-de-orgaos/. Acesso em 01 set. 2017.

17 agosto, 2017

Os 7 estándares do ISTE (International Society for Technology in Education) para os estudantes

Segundo o ISTE (International Society for Technology in Education), uma organização sem fins lucrativos, o estudante deve ser:

1- Um aprendiz empoderado
2- Um cidadão digital
3- Um construtor de conhecimento
4- Um designer inovador
5- Um pensador computacional
6- Um comunicador criativo
7- Um colaborador global


No link a continuação vocês podem fazer o download de um pôster (em inglês ou espanhol) com as normas ISTE preparadas para os estudantes. https://goo.gl/1u6Zm8





fonte: Standards for Students (ISTE)


E como apoio adicional, assistam este vídeo que apresenta as normas ISTE em forma de rap: https://www.youtube.com/watch?v=ooTbKEnSpIY



29 julho, 2017

Infografías sobre artesanías de Colombia

crédito imagen: http://finantechcolombia.com.co

Las cuatro infografías siguientes han sido elaboradas por Andrés Velasco para el sitio web Artesanías de Colombia y creo que es un material muy rico que puede emplearse en la preparación de proyectos para un mejor conocimiento de la diversidad cultural de América Latina por parte de los estudiantes de español brasileños.

Si a estas infografías se le suman algunas imágenes u otros materiales (como videos o textos) y una adecuada serie de preguntas y actividades que ayuden a focalizar el léxico general y específico relacionado con la artesanía, los alumnos podrán llegar a conocer algunas diferencias y semejanzas en el trabajo de los artesanos tradicionales de otros países, compararlo con el contexto local y poder expresar sus opiniones sobre estos temas en la lengua que estudian. 

Además de la información que aparece en ese material, bien pudiera aprovechar el profesor la oportunidad para presentar o repasar el léxico correspondiente a colores. De esa forma, proyectos con materiales ricos como esos, pueden ser regulados para realizarse con alumnos de nivel más básico o con los que estén más adelantados en el dominio de la lengua española, en dependencia de las necesidades y objetivos perseguidos.

Veamos unos fragmentos de las infografías mencionadas. Para verlas completas y descargarlas, si así lo deseas, deberás hacer clic en los enlaces a los documentos completos que se muestran debajo de cada figura:

Tejeduría Kämentsá. Artesanías de Colombia, Bogotá, 2017 (fragmento). Para su visualización completa haga clic aqui. 


Máscaras de SibundoyArtesanías de Colombia, Bogotá, 2017 (fragmento). Para su visualización completa haga clic aquí.




Enchapado en tamo. Artesanías de Colombia, Bogotá, 2017 (fragmento). Para su visualización completa haga clic aquí.



Mopa mopa: Barniz de Pasto. Artesanías de Colombia, Bogotá, 2017 (fragmento). Para su visualización completa haga clic






22 julho, 2017

06 junho, 2017

31 maio, 2017

Infográfico com as competências gerais que aparecem na BNCC

Vale a pena ver o infográfico preparado pelo Porvir.org para facilitar a compreensão das competências básicas propostas pela Base Nacional Comum Curricular para o ensino básico.


via Porvir, 25 de maio de 2017.

Desenvolvimento de um feto humano - Gif artístico

Eleanor Lutz, dona do site Tabletop whale (http://tabletopwhale.com), dedicado à ilustração científica, fez em dezembro de 2014 um gif animado tecnicamente supercomplexo para ilustrar as diversas etapas do desenvolvimento de um feto humano. 

O resultado de "How to build a human" foi sorprendente, como podem conferir a continuação. 

               via Tabletopwhale.com

Observando esse gif percebemos que faltam algumas informações importantes, referentes ao tempo de cada fase, mas dois anos mais tarde, em dezembro de 2016, a autora fez uma segunda entrega melhorada intitulada "How to build a human II" para brindar esses detalhes.

               via Tabletopwhale.com

Vale a pena visitar o blog Tabletop Whale para ver outras produções artísticas de esta estudante de biologia na época.

24 maio, 2017

La influencia de las redes sociales en la salud mental de los jóvenes

Infografía: Instagram, la red social más perjudicial para la salud mental de los jóvenes | Statista

Este gráfico fue producido por Statista a partir de algunos datos que están en el informe "#StatusOfMind. Social media and young people´s media mental health and welbeing" elaborado por la Royal Society of the Public Health (RSPH)  y The Young Health Movement. 

Creo que por su importancia e interés, principalmente aquellos profesores que trabajan con jóvenes deberían darle un vistazo a este informe.





25 abril, 2017

E-book "Infografia na era da cultura visual" (LAPOLLI e VANZIN, 2016).

Um e-book gratuito excelente, que todos os interessados em infográficos deveriam ler.




LAPOLLI, Mariana Lapolli;  VANZIN, Tarcísio. Infografia na era da cultura visual. Florianópolis : Pandion, 2016. https://www.slideshare.net/EditoraPandion/infografia-na-era-da-cultura-visual

Um infográfico para mostrar a fonte do surto de cólera em 1854 em Londres?

Pereira e Gomes (2017) mostram de maneira resumida como o médico inglês, John Snow, mesmo sem uma percepção teórica, fez uso da infografia para comprovar sua teoria científica a respeito do surto de cólera, que acometeu a cidade de Londres, no século XIX. 

Ao elaborar um mapa, Snow lançou mão de uma estratégia de representação gráfica planejada, que foi diagramada a fim de facilitar a compreensão dos conteúdos pelas autoridades médicas e governamentais. Ao recorrer à infografia, a teoria miasmática de transmissão da doença pelo ar, que vigorava na época, foi superada e a nova tese de que a transmissão da doença era causada pelo consumo da água contaminada foi aplicada, permitindo conter o surto devastador. 

Este mapa é um exemplo de cartografia temática que segundo Cairo (2008 apud LAPOLLI; VANZIN,  2016, p. 39) surgiu só a partir do século XVII.  

Fragmento do mapa original de John Snow mostrando os casos de cólera na epidemia de Londres de 1854. (fonte: Wikipedia). 

Referências

CAIRO, Alberto. Infografia 2.0: visualización interactiva de información en prensa. Espanha: Alamut, 2008.

LAPOLLI, Mariana Lapolli;  VANZIN, Tarcísio. Infografia na era da cultura visual. Florianópolis : Pandion, 2016. https://www.slideshare.net/EditoraPandion/infografia-na-era-da-cultura-visual

PEREIRA, Wallace Gonçalves;  GOMES,  Érica Cristina da Silva.  A infografia e a historia da epidemia de cólera na Londres de 1854, 2017. 


Instagram Stories vs Snapchat

Snapchat e Instagram são palavras de moda para muitos usuários de redes sociais, principalmente dos mais jovens. 

Aqui está a evolução (em milhões de usuários) das duas:

Infografía: Instagram Stories adelanta a Snapchat | Statista Más estadísticas en Statista (via Statista, 25 abr. 2017).

18 abril, 2017

Como proceder na busca de recursos reutilizáveis?

Pode ser de interesse para os professores este infográfico sobre como proceder na busca de recursos reutilizáveis.

O infográfico apresenta os cuidados necessários para a gestão de direitos autorais pelas equipes de produção de cursos. 

Dois caminhos diferentes podem ser seguidos:
 1) quando se encontra algo pronto, disponível para ser utilizado e
 2) quando se deseja produzir algo novo.

O infográfico apresenta ainda os modelos de documentos recomendados para a negociação de direitos autorais no âmbito da UNA-SUS, bem como, documentos de orientação sobre a temática.


(Fonte: Botelho, Daniela Fontinele, Universidade Aberta do SUS, UNA-SUS, 2017-04-10, Link).

07 fevereiro, 2017

Mixidão: Receitas de cozinha ilustradas


O Mixidão é um site que oferece numerosas receitas de cozinha ilustradas de uma forma visualmente atraente. 

Confira e quem sabe se não aproveita e prepara um desses pratos, pois poderá encontrar receitas para todos os gostos, desde pratos mais simples até os mais elaborados. 

Pode ser ótimo para trabalhar com crianças e jovens em alguma aula prática do tema ou até para tentar traduzir algumas receitas típicas brasileiras para a língua estrangeira que estudem.





Na mesma área de design e comunicação visual, poderão ver que não é simples criar os ícones que serão utilizados em um livro de receitas de cozinha, como mostra Mariana Salema (2016) em sua dissertação de mestrado.

Referências:

Mixidão: http://mixidao.com.br/

SALEMA,  Mariana. Infografia na cozinha. O processo de simplificação do livro de receitas. Mestrado em Design Gráfico. 2016. 188 f., Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha. Caldas da Rainha, Portugal, 2016. https://www.iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/2451/1/Mariana_da_Costa_Salema_Lindo_Silva.pdf


24 janeiro, 2017

Dossiê "Multimodalidade e ensino"

Como este blog está direcionado principalmente para professores, de línguas, acredito que pode ser útil anunciar aqui  que no último número publicado da revista Diálogo das Letras, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (v. 5, n. 2, 2016), apareceu um dossiê dedicado a "Multimodalidade e ensino" com oito artigos muito interessantes sobre esse tema. 

Além da apresentação pelas organizadoras, as professoras Antonia Dilamar Araújo e Maria Zenaide Valdivino da Silva, os artigos reunidos no dossiê são:

- Uma análise da matriz de referência e das provas do ENEM: multimodalidade em focoautora: Ana Elisa Ribeiro [link].

- Capas de livros didáticos sob as perspectivas da semiótica social e da abordagem multimodalautoras: Clarice Lage Gualberto e Sônia Maria de Oliveira Pimenta [link].

- A relação texto-imagem em verbetes de um dicionário de língua inglesaautores: Edmar Peixoto de Lima, Edna M. Vasconcelos M. Araújo e Antônio Luciano Pontes [link].

- Argumentação e hipermodalidade: um caminho para a seleção e a elaboração de material hipermodal no contexto de ensino mediado por computadorautora: Gisella Meneguelli [link].

- Accounting for multimodality in an EFL textbook: analysing activities and suggesting ways to approach multimodal textsautor: Marcos da Silva [link].

- Crenças de alunos sobre a leitura de textos multimodais.  autores: Marcos Nonato de Oliveira e Eliete Alves de Lima [link].

- Entre o texto verbal e o não verbal das obras do acervo de literatura do PNAIC: traduções possíveis. autora: Paula Ferraz Pacheco [link].

- Uma imagem vale mais que mil palavras: as abordagens de leitura e suas implicações para o letramento visualautores: Tiago Alves Nunes e Lívia Márcia Tiba Rádis Baptista [link].




Visite o dossiê mencionado sobre multimodalidade e ensino na revista Diálogo das Letras.

21 janeiro, 2017

Tabua de marés. Exemplo de visualização de dados

Em um post anterior mostramos um exemplo de visualização de dados sobre o dengue no estado de Rio de Janeiro (ver aqui). 

Hoje, queremos mostrar outro exemplo muito interessante de visualização de dados (info-vis). 

É o caso do site Tabuademares.com 



Navegado nesse site poderão visualizar numerosos dados e previsões das marés na localidade selecionada, como neste caso da cidade de Maceió onde eu moro. 


Mas é muito mais que isso. São muitos dados diferentes nas páginas. Convido que escolham um lugar e vejam a quantidade de informações que é possível visualizar.

Relatório de pesquisa "Nossa Escola em (re)construção"



Qual relação você encontra entre o tema dos infográficos e visualização de dados que é de interesse de este blog e o relatório de resultados sobre a pesquisa "Nossa Escola em (re)construção" realizada pelo Porvir e a Inspirare? 

Essa pesquisa ouviu 132 mil jovens brasileiros, para saber como seria a escola que eles desejam.

Veja o relatório completo da pesquisa aqui

Repare na forma em que os dados são apresentados nesse relatório em pdf.

Visite também o site da pesquisa. http://porvir.org/nossaescola/

04 janeiro, 2017

Quando utilizar um infográfico?

A primeira postagem deste ano 2017 é sobre um infográfico em espanhol que conhecemos por meio do blog  especializado de Alfredo Vela "TICs y Formación". Este infográfico está dedicado ao importante tema de quando utilizar um infográfico e quando não.

Como podem ver, a primeira parte deste infográfico é de tipo comparativo, que muda na segunda parte para mostrar um processo.

Cores adequadas e um bom uso do espaço e tamanho de cada elemento (texto, imagem, ícones, linhas, marcos) fazem que este infográfico seja percebido como de boa qualidade e que provavelmente foi feito por um profissional, mas aproveito para fazer a pergunta seguinte. 

Qualquer usuário, com um pouco de conhecimentos e de atenção para esses aspectos, não poderia construir um infográfico de boa qualidade como esse?

Observem que não é necessário ser um ilustrador ou artista profissional para reunir de forma coerente e coesa os elementos que formam o conjunto multimodal de um infográfico como esse. 

No âmbito escolar, sem dúvidas, a mediação do professor pode ser muito importante, para o qual uma metalinguagem adequada será necessária, mas com atenção para cada detalhe, os alunos produtores-designers podem perceber como os diversos modos e seus atributos podem ser articulados (orquestrados, segundo a semiótica social) para a produção de significados objetivando a representação, organização textual e estabelecimento de relações com o leitor através de uma produção de um gênero multimodal como este.

via Bizpills.es