22 setembro, 2015

Nova campanha da FIESP. Exemplo de infográfico.

Mais um exemplo do estilo que está sendo cada vez mais utilizado para divulgar informações com clareza e efetividade.

Este é o caso da nova campanha da FIESP contra o aumento dos impostos desejado pelo governo federal, mostrando o que já é pago em impostos em diversos items no Brasil. 




Infográficos em inglês com temas de saúde no CDC dos Estados Unidos


O Centro para Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC pela sigla em inglês) utiliza os infográficos como uma forma de facilitar a divulgação de informações importantes, pois entende que "é necessário seu uso estratégico quando a mensagem é mais visual e precisa mais que dados ou gráficos para ter sucesso na comunicação com o público alvo" (CDC, 2015). 

Um exemplo pode ser este, com um alerta sobre o uso de sódio:


Veja este e outros infográficos do CDC em http://www.cdc.gov/socialmedia/tools/infographics.html

19 setembro, 2015

A história das competições de rugby em vídeos com estilo infográfico

fonte da imagem: HBO.com

O rugby não é um esporte muito conhecido no Brasil, mas muitos já assistiram o filme Invictus, protagonizado por Matt Damon e Morgan Freeman, não é verdade?

Estes divertidos vídeos  com estilo infográfico da BBC, em espanhol ou inglês, mostram a história da Copa Mundial desse esporte, desde seus inícios em 1987 como uma promoção para o torneio deste ano.



Para ver em espanhol clique aqui.

Assistir primeiro em espanhol pode ajudar para compreender melhor depois o vídeo em inglês? Deixo essa pergunta para vocês responderem.


16 setembro, 2015

Infográficos no projeto Redigir da UFMG


Fiquei muito feliz quando soube que os colegas da pós-graduação da FALE (UFMG), como produto de um curso de "Leitura On-line" ministrado pela professora Dra. Carla Coscarelli, criaram infográficos com temas educacionais de grande importância.

Amostras dos infográficos e atividades criadas estão reunidas no site do Projeto Redigir e também colocamos o link para esse projeto na seção "Fontes de infográficos" no menu direito deste blog.

13 setembro, 2015

Teoria cognitiva de aprendizagem multimídia e infográficos


Pela clareza na exposição vou reproduzir aqui uma parte do texto de Lima, Andrade, Monat e Spinillo (2015, p. 188-189) que explica a relação entre a Teoria Cognitiva de Aprendizagem Multimídia (TCAM) de Mayer e os infográficos.

Alguns estudos [...] investigam como os indivíduos aprendem através de materiais multimídia, usando diferentes modos de apresentação. Um dos estudos citados recorrentemente é a teoria cognitiva de aprendizagem multimídia (TCAM), proposta por Mayer (2002, 2005), em que são propostas sugestões para o desenvolvimento de materiais de aprendizagem multimídia visando um maior nível de aprendizado. O termo multimídia é geralmente usado para se referir a usos variados de mídia (vídeo, música, animação, etc.), mas, para Mayer, o termo está relacionado com a multimodalidade, ou seja, com o conjunto de modos diferentes em que a informação é apresentada.

Mayer baseia sua teoria em três pressupostos:

  1. As informações visual e verbal são processadas em diferentes canais - proposto com base nas teorias de Baddley (1974) e Paivio (1986);
  2. Cada canal tem uma capacidade limitada de processamento de informação que se origina a partir da carga cognitiva - proposto com base na teoria da carga cognitiva de Sweller et al. (1998).
  3. O tratamento das informações em diferentes canais promove ativamente a construção de representações mentais coerentes - proposto com base na teoria de processamento ativo de Wittrock e no modelo SOI, do próprio Mayer (1996).

Estes pressupostos propõem uma melhor utilização dos canais visuais e verbais, adaptando os recursos de carga cognitiva, o que resulta em um processo de aprendizagem mais significativo. A carga cognitiva está ligada diretamente à capacidade de processamento de informação da memória corrente (ou memória de trabalho). De acordo com Sweller et. al (1998), existem três tipos de carga: carga intrínseca, carga irrelevante e carga relevante. Para uma experiência de aprendizagem significativa, as cargas intrínseca e irrelevante devem ser mínimas, para que os recursos cognitivos estejam dedicados à carga relevante, à qual está ligada o processo de construção da aprendizagem.

Para Sweller, a carga intrínseca está relacionada à complexidade da informação. O número de relações entre seus componentes define essa complexidade. Certos tipos de informações são mais complexas. Por exemplo, a aprendizagem de uma gramática estrangeira é, inevitavelmente, mais complexa do que aprender um novo vocabulário, ou seja, a tradução de palavras individuais. Porém, cada leitor percebe a complexidade de um modo diferente. Leitores com conhecimento prévio sobre determinada informação podem julgá-la pouco complexa, já outros que não tenham um conhecimento prévio formado podem julgar a mesma informação complexa demais. Desse modo, não é possível reduzir a carga cognitiva intrínseca diretamente sem prejudicar um tipo de leitor. A solução encontrada pelos autores é particionar a informação.

Assim, o leitor só tem que compreender parte das informações de cada vez, sem cobrir toda a complexidade de uma só vez. Dessa forma, o leitor pode experimentar a carga intrínseca gradualmente.

Uma vez que a carga intrínseca não pode ser reduzida diretamente, Mayer, com a TCAM, foca nas outras duas cargas, buscando minimizar a carga irrelevante e promover a carga relevante. A carga irrelevante é proveniente da atividade mental gerada pelos materiais de multimídia, e não está diretamente relacionada à aprendizagem. Um exemplo seria um bloco de texto e uma imagem que são complementares, mas que estão dispostos de forma que não há uma correlação clara entre eles. Descobrir essa correlação entre texto e imagem emprega um esforço cognitivo que poderia ser utilizado para compreender o conteúdo do material. O design deficitário desse layout produz uma quantidade maior de carga cognitiva irrelevante. No entanto, quando o layout favorece a compreensão e facilita as relações que o leitor pode ter com o conteúdo, ocorre uma promoção da carga cognitiva relevante.

A partir dessa perspectiva, um infográfico pode ser percebido como um material complexo, dado o número elevado de relações possíveis entre seus elementos. No entanto, algumas características comuns de infográficos atendem às estratégias recomendadas pela TCAM para promover o aprendizado, como, por exemplo, o princípio de multimídia e o princípio de contiguidade.

Mayer (2005) sugere, com o princípio de multimídia, que as explicações que usam imagem e texto promovem uma aprendizagem mais profunda. Essa relação entre imagem e texto é uma característica fundamental da infografia, encontrada em muitas definições de infográficos (Pablos, 1999; Rajamanickam, 2005; Colle, 2004; Teixeira, 2010). Já no princípio da contiguidade, o autor argumenta que elementos multimídia devem estar espacialmente próximos de modo a minimizar uma carga irrelevante.

Waller (2012) nos lembra que, no ensino do design, a "sintaxe visual da página" é entendida por meio de princípios perceptuais oriundos da Gestalt [ver link]. Esses princípios são independentes de um conteúdo específico e são compatíveis com o princípio da contiguidade proposto por Mayer (2005). Eles são geralmente conhecidos como o "princípio da proximidade", em que elementos que estão fisicamente próximos na página são relacionados de alguma forma, e o "princípio de similaridade", em que elementos que parecem semelhantes são membros da mesma categoria" (Waller, 2012: 11). Podemos observar que é amplamente aceito pelos designers que a contiguidade da forma ajuda os leitores a entender as relações gráficas e a distinguir categorias. No design de um bom infográfico uma grande atenção é prestada para a posição de cada componente, de forma que seja minimizada a carga cognitiva irrelevante e seja favorecida a construção de sentido e compreensão do leitor.

Referências
BADDELEY, A. D. Working Memory. Oxford, England: Oxford University Press, 1986.

COLLE, R. Infografía: tipologías. Revista Latina de Comunicación Social. n. 58, 2004.
http://www.ull.es/publicaciones/latina/latinaart660.pdf

LIMA, R. C. ; ANDRADE, R. C., MONAT, A. ; SPINILLO, C. G. A adaptação de infográficos jornalísticos: a relação entre as versões on-line e impressa. In: C. G. Spinillo; L. M. Fadel; V. T. Souto; T. B. P. Silva; R. J. Camara (Eds). Anais do 7º Congresso Internacional de Design da Informação/Proceedings of the 7th Information Design International Conference | CIDI 2015 [Blucher Design Proceedings, num.2, vol.2]. São Paulo: Blucher, 2015. ISSN 2318-6968, DOI 10.5151/designpro-CIDI2015-175
http://pdf.blucher.com.br/designproceedings/cidi2015/175.pdf

MAYER. R. E. Cognitive Theory of Multimedia Learning. The Cambridge Handbook of Multimedia Learning. Cambridge University Press, 2005.

MAYER, R. E. Cognitive Theory and the Design of Multimedia Instruction: An Example of the Two-Way Street Between Cognition and Instruction. New Directions for Teaching and Learning. n. 89, 2002.

MAYER, R. E. 1996. Learning strategies for making sense out of expository text: The SOI model for guiding three cognitive processes in knowledge construction. Educational Psychology
Review, v. 8, p. 357-371. 

PABLOS, J. M. Infoperiodismo: el Periodista como Creador de Infografia. Madri: Síntesis, 1999.

PAIVIO, A. Mental representations: A dual coding approach. Oxford, England: Oxford University Press, 1996. 

RAJAMANICKAM, V. Infographics seminar handout. Ahmedabad, 2005. http://www.schrockguide.net/uploads/3/9/2/2/392267/infographic_handout.pdf

SWELLLER, J.; MERRIENBOER, J.J.G.; PASS, F. Cognitive architecture and instructional design. Educational Psychology Review, v. 10, p. 251-295, 1998.

TEIXEIRA, T. Infografia e Jornalismo. Conceitos, análises e perspectivas. EDUFBA, 2010.

WALLER, R. Graphic literacies for a digital age: the survival of layout, The Information Society: An International Journal, 28:4, 236-252, 2012.  http://www.academia.edu/3386074/Graphic_literacies_for_a_digital_age_the_survival_of_layout

04 setembro, 2015

Todos os personagens dos Simpson. Exemplo de infografía

Me digam se uma pessoa interessada não poderia aprender e praticar algo que é básico em qualquer curso de espanhol com um infográfico como este?

Para ver completo clique no link.  



Fonte: http://www.noticias24.com/fotos/noticia/23395/ay-caramba-conoce-todos-los-personajes-de-los-simpson-infografia.

Conheci este infográfico, originalmente publicado em Noticias24.com, graças, mais uma vez, ao blog de Alfredo Vela Infografías en castellano.

01 setembro, 2015

Um exemplo de infográfico interativo

Esta publicidade em forma de infográfico interativo cumpre sua função de dar informações e atrair o consumidor para o uso do produto que está sendo explicitado? 
Quais são os recursos que utiliza para essa finalidade?
Clique no link para ver o infográfico.

fonte; http://g1.globo.com/carros/especial-publicitario/br-petrobras/sempremais/infografico/veja-as-vantagens-da-aditivada-petrobras-grid/index.html