E se um aluno, hipoteticamente, colocasse como resposta para “breakfast”, a palavra “rice”? Como avaliaríamos tal resposta?. Quais critérios de correção adotaríamos para julgar o que constitui o certo e o errado nesse exercício específico? Tratar-se-ia, naturalmente, de hábito pouco usual no Brasil, mas muito comum na cultura japonesa, por exemplo, o que nos faz questionar o caráter estanque atribuído aos significados das refeições referidas pelo exercício.
Mais adiante, a autora coloca:
[...] um trabalho de letramento crítico desenvolvido a partir desse exercício poderia, por exemplo, incluir a discussão com os alunos sobre o que vem a constituir breakfast em diferentes países ou até mesmo em diferentes regiões de um mesmo país, oferecendo-lhes a possibilidade de criar significados com maior mobilidade diante das diferenças culturais e, conseqüentemente, contradizendo qualquer tentativa de fixação de sentidos. Sob essa perspectiva, os critérios avaliativos, cujo tratamento dicotomizado em que se tem, de um lado, o certo, e de outro, o errado, necessitariam ser repensados.
Nesse sentido, considero que o uso de infográficos sobre como é a primeira comida do dia em diversos países pode ajudar para mostrar essa diversidade de forma mais rápida e visual.
Estes são dois exemplos de infographics (infográficos em inglês) que tratam sobre esse tema.
fonte: Dailyinfographic.com Para ver ampliado clique aqui.
Este outro exemplo de infographic criado pela empresa Lemon.ly está em inglês também, mas aparece traduzido em espanhol, de forma que pode ser utilizado pelos professores de uma ou outra língua indistintamente.
Você utilizaria algum destes infográficos nas aulas de línguas?
Este texto em espanhol com imagens em inglês [ver aqui] pode ser um excelente material para esse tema e estratégia de apresentação de conteúdos nas línguas estrangeiras que estudam nossos alunos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário